domingo, 12 de junho de 2016

REMINISCÊNCIAS

Aloysio Rosa

 
 
Ah! Que infância em OLARIA!
Quanta saudade da alegria,
Que no coração fervia...
De onde vinha, não sabia...
Esse júbilo íntimo, parecia,
Que algo sutil acontecia...
 
Já, em tenra idade,
Via tudo com curiosidade,
Coerente ingenuidade,
Duvindando da veracidade,
De fatalismo e causalidade,
Que, para o incauto, "verdade"...
 
"Verdade"? Humana "versatilidade":
Expressão da Inefável REALIADE,
Que contém toda DIVERSIDADE,
Fluente possibilidade,
Ativada na sensibilidade:
Efêmera exterioridade...
 
E se não houvesse "nada"...
Mas, o que seria o NADA?
A mente, então, acionada,
Sem compreender, estagnada,
Com a RAZÃO, transtornada,
Em confusão, decepcionada...
 
NADA! Hoje parece que sinto,
Não há "nada" distinto,
No CÓSMICO "labirinto",
Que não se sai por instinto...
O NADA, contém algo, pressinto:
Sem PRINCÍPIO e jamais extinto!


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