Aloysio Rosa
Vida! Inefável origem!
Existência! Efêmera imagem!
Quem pode sentir a Vida,
Na pluralidade de tudo que é fugaz?
Pois tudo é aparência que se desfaz...
Real! Só a singularidade indefinível...
Quem pode sentir a Vida é o Sábio,
Pois não precisa consultar o alfarrábio,
Para entender a Realidade,
Que jaz em consonância,
Com energética ressonância,
De infinita possibilidade!
A singularidade unificada,
É o fluido da pluralidade fragmentada...
Essa fragmentação não se confunde,
Mas também aflige quem é busca-dor,
Paralisando a mente em mortal torpor.
Por isso, terror e dor se fundem...
O que é esse mundo, senão um paiol terrorista
Na busca de prazer existencialista,
Defendida por enganosa filosofia...
É certo! Todos têm direitos e também deveres!
Mas desprezam-se deveres em prol dos prazeres...
Fobia da Luz ou ilusão de Sophia?
A busca da UNIDADE é o caminho,
Que cada UM deve sentir sozinho,
No meio de egoísta pluralidade
Que boicota toda ação altruísta,
Visando propaganda derrotista,
Na mente de quem busca singularidade...
Pluralidade e singularidade:
Encruzilhada da Humanidade,
Que o livre-arbítrio escolhe,
Cada qual com seu seleto destino!
Faça dele um sagrado hino!
Pois, um galardão, cada um colhe!
No cósmico laboratório mental,
Poder-se-á descobrir o que é Real,
Percebendo, através da sinestesia,
Que não há nada a ser descoberto,
Somente a si mesmo, decerto,
Uma extática laboriosa sinergia.
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